E o cavalheirismo, onde anda?



Ontem, enquanto minha mente, em relaxado devaneio, traçava conclusões e argumentações, cheguei a seguinte delas: O cavalheirismo não acabou, só está em crise, e a culpa é de nós homens.

Raciocine comigo, o cavalheirismo é como é chamado a parte do machismo que é conveniente as mulheres, não é uma crítica, inclusive sou adepto do clube dos antigos românticos. O que ocorre é que o cavalheirismo tem diminuído a medida que as relações entre homens e mulheres se equilibram.

Vamos a fonte do assunto, o cavalheirismo surgiu pela constatação de que a mulher seria o "sexo frágil" e, portanto, necessitava de maiores cuidados, mimos, regalias e tantas coisas mais, que inclusive concordo. Mas no nosso "maravilhoso mundo moderno", onde mulheres se mostram cada vez mais fortes em busca de seu espaço na sociedade, alguns homens transferem esta imagem de força feminina, também, as relações afetivas, atitude que acredito ser inoportuna. 

O fato das mulheres serem pessoas fortes, batalhadoras e guerreiras, com mais avides que muitos homens, não significa dizer que aquelas mesmas não apreciem um carinho atoa, um "eu te amo" no meio da tarde, um "buquê de flores" - que lamentavelmente quase não se manda mais - e outros tratamentos especiais devidos as mulheres, e não aos homens.

As mulheres são sim o sexo "frágil", tanto quanto os homens, contudo requerem mais cuidados afetivos e sentimentais, não por machismo, mas por questões biológicas, hormonais e científicas, já constatadas.

Um pouco de machismo não faz mal a ninguém, trate bem sua parceira, mime-a e faça tudo para que ela se sinta bem ao seu lado, uma mulher feliz é capaz de tornar todo ambiente feliz, coisa que não acontece com o homem.

Valmir Soares Jr

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